A sociedade Escolar Bratislava surgiu na década de 1930 e teve como principal fundador o senhor José Torrejais, que conseguiu a doação do terreno pela Companhia de Terras Norte do Paraná e a posterior edificação do prédio. Nesta época, a escola teve um caráter nacionalista, recebia os filhos dos imigrantes thecoeslovacos e poloneses.
A influência estrangeira marcou significativamente a educação ensinada na Escola do Bratislava. Nos desfiles escolares, os alunos da colônia se destacavam das demais escolas do Município pelo passo marcial que imprimiam na sua marcha, batendo fortemente os pés enquanto desfilavam.
Informações da Secretaria Municipal de Educação sobre as datas de fundação das escolas rurais correspondem ao período em que a administração municipal, através do prefeito Jacídio Correia, municipalizou essas escolas. Porém, algumas delas, como a do Bratislava e do Patrimônio do Km 9, já funcionavam anteriormente, por iniciativa da comunidade local.
A Escola Municipal Bratislava iniciou suas atividades em 1944 sob a jurisdição da Secretaria Estadual de Educação, localizada no Patrimônio do Bratislava no município de Cambé.
Foi regulamentada pela Lei nº 008/1948 de 15 de julho de 1948 e autorizada a funcionar pela Resolução nº 22515/1982 de 16 de setembro de 1982. Por meio da Lei nº 1322/1999 a escola teve alteração no nome, passando a ser denominada Escola Rural Municipal “Ana Zichack Mazzei. Esta lei entrou em vigor na data de sua publicação em 15 de março de 2000, tendo como prefeito José do Carmo Garcia. A alteração ocorreu em homenagem a uma professora, filha de eslavos, nascida na Mooca – São Paulo, em 1º de março de 1928. Quando cursava o normal regional, Ana Zichack veio com seus pais João e Tereza para Cambé, fixando residência no Bratislava em 1945. Começou a lecionar em 1947, em uma pequena escola no Sítio Bratislava.
Em 1949 foi construído o Grupo Escolar no Patrimônio de Bratislava. Era uma comunidade bem numerosa.
Nos fins da década de 1950, Ana Zichack Mazzei cursou o magistério. Para estudar andava 14 km diários ou pegava carona em carroça, charrete ou caminhão. Foi professora e diretora. Ministrou aulas até aposentar-se. Além de exercer com eficiência e responsabilidade sua função de educadora, era uma pessoa integrada na comunidade, servindo a todos nos eventos que ali se realizavam. Não descuidando da dimensão religiosa, aos domingos dava aulas de catecismo e esclarecia seus alunos sobre as leis e o amor de Deus. O que havia recebido de Deus ela transmitia a todos com muito carinho e dedicação. Faleceu em 22 de abril de 1999.